sábado, 23 de outubro de 2010

Copenhague

Copenhague, 24/10/10, domingo, 21:00 horas

Estou no Cyber-café do Hostel, depois de terminar este post vou para o quarto fazer as malas. Se tudo der certo, amanhã pego um trem para Berlim. Se tudo der certo porque o sistema de reservas está fora do ar, a orientação que tive foi chegar na estação 15 minutos antes do horário, conferir a plataforma no "Timetable" e subir no trem.

De certa forma a viagem começou aqui em Copenhague: Portugal é "pseudo-Europa", como disse o Pierre, e em Estocolmo estive cercado de amigos me facilitando as coisas o tempo todo. Aqui tive que me virar sozinho com meu inglês "rice&beans" e o conhecimento europeu adquirido em um Guia de Viagem. Exatamente o que eu estava querendo.

Logo na chegada percebi uma certa tensão na Estação Central, tensão esta que de alguma maneira continuou durante os quatro dias em que estive aqui: carros com sirene ligada cruzando as ruas era comum de se ver a qualquer hora do dia. Talvez o fato tenha relação com a conhecida liberalidade da cidade, em especial para com as drogas, inclusive por haver aqui uma comunidade onde o uso de "drogas leves" é liberado pelo governo.

Fui conhecer a badalada Christiania: no pouco tempo em que estive ali notei um intenso entra e sai de moradores da cidade, notadamente clientes do comércio praticado no local. Além é claro de várias pessoas fumando seus "baseados" tranquilamente. Trata-se de uma grande boca-de-fumo, autorizada pelo Estado e com o glamour europeu, é isso que é. Detalhe: estava saindo lá de dentro (com meu casaco do Inter) quando ouço um "Dá-lhe Grêmio!"

Nos primeiros dois dias fiquei em um Hostel em uma área mais afastada, depois "me mudei" para outro um pouco mais caro, mas encravado no centro da cidade. Logo na primeira noite o Hostel organizou uma festa para o pessoal que estava hospedado e mais quem quisesse participar.

Assim como em Estocolmo, o tempo não ajudou. Numa boa parte do tempo, além do frio, uma garoa que parece não molhar mas vai encharcando, principalmente os tênis e as meias. Mas nada tem sido motivo para desânimo. Hoje caminhei mais que um camelo no deserto. Por ser Copenhague uma cidade totalmente plana em com a grande maioria das atrações históricas e turísticas relativamente próximas, é possível percorrer tudo a pé - ou, é claro, de bicicleta. De preferência se você não for fumante, o que é o meu caso, há exatos seis meses.

Mais uma vez estou com um monte de fotos e filmes, fica difícil escolher o que postar. Como acredito que fotos de "igrejas, praças e castelos" qualquer acesso ao Google resolve, vou priorizar algumas que tenham mais a ver com o meu olhar sobre a cidade.

Um abração pra todos no Brasil!

A neve apareceu pela primeira vez, no trem entre Estocolmo e Copenhague

O indefectível Hard Rock Café, sempre presente em todas as grandes cidades.

O Tívoli está com diversas atividades temáticas do Dia das Bruxas

Christiania: entre e fique à vontade

Copenhague em uma palavra: bicicletas
Botanish Have: o Jardim Botânico
Com uma linha sucessória ininterrupta de 50 reis e duas rainhas, a Dinarmarca é a monarquia mais antiga do mundo
O cartão postal de Copenhague

A cidade vista de cima e de dia...

... e de baixo à noite.

O cachorro quente é o lanche tradicional

Travessuras no ônibus

"Elas estão em toda parte do meu Rio de Janeiro e as vezes me pergunto se estão no mundo inteiro..."

"The Living Room": tão bom que merece uma esticadinha até a manhã seguinte 

Um bom motivo para morar em Copenhague: Emilie
"Onde eu deixei meu creme de barbear?"


Festa no Hostel esquentou os ânimos no sábado

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