sábado, 20 de novembro de 2010

Budapeste

Budapeste, 19/11/10, sexta-feira, 15:00 horas

Fui de Praga a Budapeste novamente em um daqueles trens noturnos, mas desta vez foi mais tranquilo, talvez porque eu já estivesse acostumado, ou ainda porque tinha apenas mais uma pessoa na cabine, uma inglesa que gostava de conversar.

Cheguei na capital da Hungria bem cedo, mas enfrentei o mesmo problema de comunicação de Praga. Incrivelmente, quando andava perdido pelas ruas, me deparo com uma casa com uma bandeira do Brasil na frente: era um centro cultural brazuca em pleno leste europeu. Embora não houvesse nenhum brasileiro no local, consegui ajuda suficiente para chegar no meu hostel. 

Aliás, este albergue que fiquei merece um comentário: já tinha ouvido falar que os hostels em Budapeste eram um pouco "diferentes", a maioria prédios antigos reformados. Até então tudo bem. Acontece que não sei porque não havia mais ninguém hospedado, apenas eu, e quando anoitecia inclusive os funcionários iam embora e eu ficava sozinho naquele prédio enorme, todo escuro. Sinitro, para não dizer outra coisa.

Como minhas mochilas estavam estourando de pesadas (eu já estava com torcicolo desde Praga por causa do peso), a primeira coisa que fiz depois de me instalar  foi despachar uma boa parte da bagagem para o Brasil (e marchar numa grana), e depois ir direto para um dos banhos termais tradicionais aqui de Budapeste, onde fiquei por quase quatro horas, com direito a massagem e tudo. Acho que estava precisando, no outro dia acordei quase duas horas da tarde.

A "pérola do Danubio", como Budapeste é conhecida pela sua beleza, é na verdade a fusão de duas cidades - Buda, na margem direita do rio, mais pacata e residencial, e Peste, na margem esquerda, mais movimentada e populosa. Lembra bastante Praga: ambas divididas por um rio, grandes castelos e igrejas, centros urbanos do leste europeu, mas com certeza cada uma tem sua individualidade, que evidentemente são necessários mais do que 3 ou 4 dias para desvendar.

Destaque para o idioma local, o magyar, pra mim talvez o mais bonito que ouvi até agora. Quando estava no metrô ou no tram sempre desligava o Ipod para ouvir o aviso das estações.

E por falar nele, a versão 3 já comeca a dar sinais de desgaste, mas alguns sucessos absolutos continuam bombando nos primeiros lugares:


http://www.youtube.com/watch?v=XjNjJR9jUGo

http://www.youtube.com/watch?v=5LTPRJqt2z4


Centro cultural brasileiro: milagres acontecem!
Chain Bridge, unindo Buda e Peste
A Praça dos Heróis é um pnto de encontro dos budapestinos

Restaurante serve pratos brasileiros e passa desfile de carnaval no telão

O palácio do Parlamento Húngaro, juntamente com o britânico, são considerados os mais belos do mundo


A Matyas Templom, em Buda

O Palácio Real: hoje funciona como museu

Basilica Sant Estevan: a maior igreja até agora 

Detalhe da Grande Sinagoga, em Peste

Os banhos termais possuem origem na colonização romana
O castelo, a ponte e o rio: viva Budapeste!

Vista de cima do morro do castelo

2 comentários:

  1. Belas fotos! Mas quem fez a tal massagem (macho ou fêmea) é a pergunta que não quer calar. hehehe...
    Abraço!

    ResponderExcluir
  2. Olá. Como você despachou a bagagem? Estou querendo fazer isso. Obrigada

    ResponderExcluir