Londres, 13/12/10, terca-feira, 15:30 horas
Cheguei em Londres pelo Eurostar, o trem de alta-velocidade que vem de Paris sob o Canal da Mancha. A apreensão com a famoso rigor dos oficiais da imigração e os diversos casos de brasileiros deportados acabou sendo em vão, apenas algumas perguntas foram suficientes para eu ser saudado inclusive em português pelo servidor inglês. Outro detalhe insólito: o funcionário do Eurostar reconheceu meu agasalho do inter e puxou assunto; adorava futebol, falava português, torcia para o flamengo e sabia o nome de vários jogadores do colorado.
Fiquei hospedado na casa de um grande amigo que eu ainda não conhecia (essas coisas que me acontecem), o Egberto, ele e de Porto Alegre e estava morando em Londres faz sete anos, e agora está voltando para o Brasil, um dia depois de eu seguir minha viagem – essas coisas que me acontecem…
Como ele já estava de “saída” tinha deixado o trabalho e também estava querendo se despedir da cidade, passamos praticamente toda a semana girando pelos pontos mais legais desta que e considerada a capital do mundo: parques, museus, mercados, restaurantes, bairros e ruas bacanas, clubs, “meetings”, além das inúmeras atrações turísticas da cidade.
Diz-se que quem quer conhecer a Inglaterra deve ir para o interior do país. De fato, diferente de todos os outros lugares que passei, aqui tem-se a impressão de se estar em uma cidade sem dono. Embora evidentemente a maioria dos moradores sejam ingleses, o número e a diversidade de estrangeiros e muito grande; mais ou menos como se fosse um grande “resumo” das maiores metrópoles do planeta.
O certo é que Londres como que pulsa, parece ter vida própria, e uma vida extremamente ativa, diga-se. A impressão que eu fiquei é que sempre tem alguma coisa (pra não dizer muitas coisas) acontecendo, 24 horas por dia, sete dias por semana. Faça calor ou caia neve.
Um pouco alheio a esse ritmo quase sempre frenético dos londrinos, me identifico com os versos do Caetano Veloso na música “London, London”, escrita nos tempos em que morou aqui:
“Estou solitário em Londres,
Estou vagando, dando umas voltas, sem direção,
E tão bom viver em paz…”
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Quem tem medo da Rainha Elizabeth? |
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Do centro de Paris ao centro de Londres em duas horas |
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A sala do 221b da Baker Street: "elementar, meu caro Watson!" |
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Existe um símbolo londrino maior? |
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A manhã do dia dos protestos dos estudantes contra o aumento das mensalidades |
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E sempre interessante fazer boas amizades... |
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Inglaterra: um país repleto de contradições |
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A London Eye permite uma visão da cidade de até
50 km |
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Routemaster Bus: mais de 50 anos de tradição |
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A mão invertida do trânsito londrino |
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Os mercados de bairro são uma atração à parte |
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A cidade em clima de Natal |
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Stockwell: memorial ao brasileiro morto pela polícia
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Emirates Stadium, a arena do Arsenal |
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English Breakfast: vai encarar? |
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Os corredores da National Gallery: Da Vinci, Van Gogh e Rafael |
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O Guanabara: club brasileiro que faz sucesso entre ingleses |
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A Bar-woman do On Anon: meu pedido para o Papai Noel |
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Imã de geladeira tamanho original
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Chinatown, reduto oriental na capital inglesa |
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Antiguidades e todo tipo de mercadoria no Portobello Market |
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Um Lugar Chamado Nothing Hill |
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O grande museu da cidade |
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Destacam-se mostras de povos antigos de todas as partes do mundo
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Leicester Square: a brodway londrina
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O painel de neon da Picadilly Circus: você está em Londres
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Sopa para encarar o frio de 2 graus |
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Soho: o famoso bairro boêmio de Londres
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Entrada da loja de artigos para "clubbers" no Camden Market |
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The Tub |
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As "picantes" cabines telefônicas |
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A residência oficial da família real britânica |
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Muito pouco verde no Green Park |
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Tower Bidge, primeira ponte construída sobre o Tâmisa |
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Viajando no segundo andar do Routemaster Bus |
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Os ingleses estão preparando a maior Olimpíada de todos os tempos |
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Dani e Dado: família reunida em Londres |
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