Madri

Madri, 4/12/10, sábado, 21:00 horas

O vôo de Atenas para Madri foi tranquilo. Depois das "aventuras" nos últimos dias na Grécia as coisas correram bem na manhã da viagem. Cheguei no aeroporto e fui para Estação de Príncipe Pio, ao lado da casa do Cizinho, o filho da esposa do meu tio que mora em Minas Gerais e iria me receber por alguns dias em seu apartamento. Detalhe: como vim de uma temperatura de 25º, estava de bermuda e camiseta, e em Madri fazia 7 graus. Quase congelei na caminhada entre a Estação e o apartamento. 

No último post falei dos nobres e profundos sentimentos que trouxe da Grécia. Pois não foi só isso que veio comigo (ou "em mim") da terra de Aristóteles: no meu primeiro dia na ilha de Hydra resolvi entrar no mar (não quis perder a oportunidade de mergulhar nas águas do Mediterrâneo). Quando  estava voltando  para a praia pisei em um daqueles ouriços do mar. Na hora não percebi, mas depois vi que tinham ficado vários espinhos cravados no meu pé. Resultado: meu primeiro "tour" em Madri foi a uma clínica médica.

Outro "amadorismo" foi na visita ao Santiago Bernabéu (estádio do Real Madrid): não percebi que minha câmera estava quase sem bateria e saí batendo várias fotos (museu, etc.), e quando entrei no campo, banco de reservas, túnel, vestiário, fiquei sem fotos.

A capital espanhola é uma cidade bastante agitada, uma metrópole no mais puro sentido da palavra. Caminhei muito por aqui (apesar dos espinhos), embora em apenas dois dias consegui conhecer praticamente quase toda a área central, e também dois dos três grande museus de arte de Madri.

O meu Ipod ganha novo capítulo neste post, sem dúvida o mais glorioso. Se o meu anfitrião de Rotterdam (Arno) tinha um repertório respeitável de músicas no seu Itunes e me gravou um seleção interessante, o que aconteceu aqui foi sem precedentes: fui apresentado a pelo menos uma dezena de bandas novas (pra mim, claro), todas clássicas. A geração 4 tem nomes como: Bloc Party, Bowling for Soup (talvez a melhor), Dashboard Confessional, Fenix TX, Millencolin, New Found Glory, No Use For A Name, Saves The Day, Eve 6, The Sounds, entre outros. Alias, o Cizinho fe o Felipe, meu conterrâneo de Brasília que mora aqui com ele) fez eu ficar até sem jeito de tanto que me deixou à vontade na sua casa: pra ter uma idéia, o cara me deu o quarto dele e foi dormir na sala enquanto eu estive aqui.

Agora pego um trem para Barcelona, onde passo 3 dias, depois uma um semana em Londres e fecho o roteiro em Paris. Jimmy, papai está voltando para passar o Natal em casa!

"Toda rosa tem seu espinho..."

O time do século XX, eleito pela FIFA

O Palácio Real: atualmente, usado apenas para eventos oficiais

Taperia: os petiscos são ritual obrigatório no happy-hour e noite adentro dos espanhóis

O metrô de Madri: 12 linhas atendendo toda a cidade e o sistema mais eficiente de todos que vi até agora

Felipe e Cizinho (no meio): brasileiros em Madri

Bandeira da espanha: a coroa real

Plaza Mayor: as festas de Navidad estão chegando

Os espanhóis demonstram bastante orgulho pela conquista da Copa da África. Faltam só mais 4.

O humor de gosto (bastante) duvidoso no centro da cidade

Gran Via, uma das principais avenidas de Madri

O Museu Reina Sofia: casa de Picasso, Dalí e Miró

Guernica, fenomenal obra de Pablo Picasso

Nem todas as obras de arte estão nas peredes

O Museu del Prado é o mais famoso da Espanha

Madri respira arte: escolha à vontade!

O interior do Museu del Prado: quase 200 anos de história

"El Oso y el Madrono", símbolo da cidade

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